No início da tarde, o governador
Ricardo Coutinho recebeu, na Granja Santana, representantes das cooperativas de
mineração Cooperjunco (Junco do Seridó), Coopermineral (Frei Martinho),
Coomipel (Pedra Lavrada), Coogarimpo (Nova Palmeira), Coopicuí, os prefeitos de
Picuí, Buba Germano, e de Junco do Seridó, Branco, além do gestor do Cooperar
na Paraíba, Roberto Vital, e do secretário chefe da Controladoria Geral do
Estado, Luzemar Martins.
Durante a reunião, o governador
comunicou que, após dois meses de tramitação, o Banco Mundial autorizou o
financiamento para apoio à mineração, o que é algo inédito dentro da
instituição, que tem forte tradição no apoio a atividades rurais.
Ricardo destacou que o setor da
mineração é estratégico e que a gestão tem apoiado os mineradores com recursos
do Cooperar e do Empreender, que são fundamentais para o desenvolvimento da
região do Curimataú e do Seridó e o aumento da renda de mais de 300 famílias
beneficiadas.
Um dos convênios assinados foi
entre o projeto Cooperar e a cooperativa Coopermineral no valor de R$ 236.742,42,
que irá beneficiar 35 garimpeiros de Frei Martinho. O Cooperar também está
financiado a Coogarimpo, em Nova Palmeira, beneficiada com R$ 284.323,27; a
Cooperjunco com R$ 304.852,30; a Coopicuí com R$ 239.600,00 e a Coomipel (Pedra
Lavrada) com R$ 203.349,75.
A cooperativa de Várzea, que
conta com 79 cooperados, já recebeu parte dos recursos do convênio de R$
254.387,50, aplicados na compra de equipamentos para melhorar a produção do
minério. Para o gestor do Cooperar, Roberto Vital, com a assinatura dos
projetos os recursos devem começar a ser liberados no final desta semana.
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| Foto: José Marques/Secom-PB |
Para o estudante de agroecologia , professor da E. E. Pe.
Jerônimo Lauwen – Santa Luzia Paraíba e técnico em mineração estagiário da
Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CDRM),
Antônio de Pádua Sobrinho a situação dos pequenos mineradores da
mesorregião do Seridó Paraibano é bastante precária há mais de 60 anos, mas
agora deslumbra de novos horizontes, o governo estadual e seus parceiros vêm
prestigiando e proporcionando novas oportunidades para modificar esse
quadro.
O convênio do Cooperar irá complementar os recursos
adquiridos através do programa empreender PB, este apoio só vem
fortalecer esta categoria, é um momento histórico para o
setor mineral do estado temos que fortalecer o cooperativismo e este
incentivo do governo tem nos fortalecido , sem cooperação não há avanços
nesse segmento, por mais recursos que houver, o governo esta
estimulando à micro economia para que a Paraíba alcance o crescimento
econômico, de acordo com as vocações econômicas de cada região , Chegou a hora,
precisamos apenas sair da informalidade, fator preponderante para essa
realidade, estamos muito esperançosos e apostando nesse novo quadro, precisa
apenas de nosso trabalho, não só na área de legalização, mas também, temos que
focar: capacitação, comercialização, segurança e saúde dos trabalhadores.”
Disse
O diretor /presidente da cooperativa dos mineradores de
Picuí-COOPICUÍ-MINERAÇÃO , Tony Henriques comemorou a aprovação do
convênio , e disse que o acompanhamento do Governo tem ajudado a diminuir
a informalidade da atividade no Estado, antes os garimpeiros vendiam a
atravessadores, a matéria prima era desvalorizada e os trabalhadores ficavam na
informalidade. Hoje, estamos formalizando a atividade na região , orientando na
extração, levantando as necessidades de equipamentos, fazendo o acompanhamento
diário da produção. Tudo isso para agregar valor e garantir uma qualidade de
trabalho digna para os garimpeiros.
“ Há anos
extraimos minérios em nossa região, mas nunca houve avanços e investimentos
nesse setor por parte dos governos como
estamos tendo no governo de
Ricardo Coutinho que juntamente com o
Prefeito Buba a deputada Gilma Germano vestiram a camisa de setor e vem lutando
pelo crescimento dessa atividade em nosso município e região
com o objetivo de gerar trabalho , riqueza e renda transformando esta
atividade em potencial econômico coisa que os governos passados nunca
priorizaram, este apoio do tem sido promordial
para a formalização e fortalecimento das
cooperativas.” Concluiu
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