Foto: Buba , Ricardo Coutinho e Rhutinéa Dillena |
Nesta
sexta feira 17 de julho do ano em decurso O governador
Ricardo Coutinho recebeu, na Granja Santana na capital do estado,
representantes das cooperativas de mineração do
Junco do Seridó, Frei Martinho, Pedra Lavrada e Nova Palmeira, além do prefeito de Picuí, Buba Germano, e de Junco
do Seridó, Branco, e do gestor do
Cooperar na Paraíba, Roberto Vital, e do secretário chefe da Controladoria
Geral do Estado, Luzemar Martins.na ocasião foram assinado os convênios do
Cooperar onde Governo do Estado, por meio do projeto, irá
liberar mais de R$ 1, 5 milhão para
projetos produtivos de apoio a seis cooperativas de mineração.
.
Atualmente,
são explorados nas cidades que compõem o Seridó Paraibano: albita, mica,
granito, quartzo rosa, feldspato, lítio, água-marinha, nióbio, urânio,
tantalita dentre outros minerais. O Governo estima que oito mil famílias
trabalhem diretamente com mineração em todo Estado. Somente a região do Seridó
produz mensalmente 15 mil toneladas de caulim e 600 mil toneladas de quartzo
rosa. A Paraíba hoje é considerada pelos especialistas o terceiro Estado na
exploração de minério, ficando atrás apenas da Bahia e Minas Gerais.
Em um ano, mais de R$ 3 milhões foram repassados em crédito para cooperativas de mineradores do Seridó através da nova linha de crédito criada pelo governo do estado Empreender PB. Além da liberação do crédito os agentes do governo atuam para garantir melhores condições de trabalho dos garimpeiros.
Os Convênios
assinados entre o Projeto Cooperar e as cooperativas complementam os recursos adquiridos do Empreender-PB , favorecendo um aporte de
recursos para a Coopermineral (Frei Martinho) no montante de R$ 236.742,42; para
a Coogarimpo (Nova Palmeira) com R$ 284.323,27; Cooperjunco (Junco do Seridó) R$
304.852,30; Coopicuí (Picuí) com R$ 239.600,00 e a Coomipel (Pedra Lavrada) com
R$ 203.349,75.
A representante da COOGARIMPO, Cooperativa de Garimpeiros
de Nova Palmeira, Rhutinéa Dilenna, comemorou a aprovação dos convênios e disse
que tem admirado e parabenizado a iniciativa pioneira do Governo do Estado da
Paraíba na priorização e apoio ao APL Mineral.
Em conversa com Antonio de Pádua Sobrinho técnico
em mineração estagiário da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da
Paraíba (CDRM), Rhutinéa Dilenna frisou a importância da união dos atores locais e seus
parceiros na estruturação da cadeia produtiva mineral no
propósito de participarem ativamente dos processos de legalização e
formalização da atividade por meio do cooperativismo. "Esses heróis anônimos produzem riquezas, mas não têm
a recompensa merecida devido à falta de união, organização e condições
necessárias e adequadas para produzirem mais e melhor, temos muitas riquezas
enterradas em nosso subsolo, nossa meta e expectativa é agregar valor a essas
riquezas gerando renda para nossos municípios, estado, país, além dos pequenos mineradores
e suas famílias que diretamente serão beneficiadas, sempre
confiei no potencial de nossa região, e desde 2007, venho desenvolvendo estudos
sobre as vocações locais dos municípios que formam o seridó paraibano, onde
pude verificar uma “tendência cultural e potencial” para exploração mineral em
mais de 80%, na geração de emprego e renda de cada município desde, sendo na
maioria dos casos, atividade predominante”. Disse
Ela disse que a escolha do pleito ao Cooperar, para o
município de Nova Palmeira contou com o apoio de mais de sessenta mulheres, em
sua primeira fase, e hoje já agrupar cem
mulheres, famílias dos garimpeiros na expectativa de implantação da OFICINA DE
LAPIDAÇÃO Francisco Paulo de Oliveira.
“Em
São Paulo, durante a participação na Feira de Tecnologia, Gemas e Design – Tecnogold,
maio de 2012, tive a oportunidade de conhecer a fabricação de um produto
inovador que apresenta como matéria prima principal o Feldspato, minério
abundante na nossa região, que além da utilização como material industrial,
transformaremos em joias, vindo acentuar ainda mais minhas ideias no que Sonho
e Pretendo realizar com a Associação das Mulheres Garimpeiras de Nova Palmeira,
entidade em formalização com o propósito de inserir a mulher palmeirense no
mercado de trabalho. “Nossa linha de produção tenderá ao artesanato mineral
ilustrado com figuras tradicionais da região, como identidade regional da Meso
Região do Seridó.” Concluiu
“O
acompanhamento do Governo tem ajudado a diminuir a informalidade da
atividade no Estado, antes os garimpeiros vendiam a atravessadores, a
matéria prima era desvalorizada e os trabalhadores ficavam na informalidade.
Hoje, estamos fiscalizando os garimpos, orientando na extração, levantando as
necessidades de equipamentos, fazendo o acompanhamento diário da produção. Tudo
isso para agregar valor e garantir uma qualidade de trabalho digna para os
garimpeiros.” Disse Antonio de Pádua .
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