A cidade de Picuí, localizada
a aproximadamente 250 km da capital do estado, além de ser a terra da carne de sol,
também possui uma grande geodiversidade associada à produção mineral, com uma beleza exuberante do relevo, formado por
rochas esculpidas pelo intemperismo, que
tornar-se uma das atrações turísticas
consideradas uma das mais apreciadas do
Seridó Paraibano, com o topo povoado pela vegetação de caatinga, propício para
o descanso do turista enquanto observa os vales
e elevações da região.
Em entrevista cedia a este portal o professor e técnico e mineração
Antonio de Pádua Sobrinho disse que o município de Picuí encontra-se inserido na Província
Pegmatítica Borborema, apresentando grande diversidade geológica. Onde a atividade mineral extrativa dos pegmatitos,
rocha magmática de granulação muito grosseira, fonte de numerosos minerais valiosos,
como quartzo, feldspato, berilo, moscovita, columbita, granadas, tantalita, turmalinas, água-marinha, etc. Merece destaque e faz parte da história
econômica da região constando de dezenas de garimpos lavrados desde o início do
século XX, despertando grande interesse por parte dos americanos à época da
segunda Guerra Mundial, pela riqueza em minerais estratégicos para a produção
de armamentos bélicos.
Para o professor durante o
festival da carne de sol, que será realizado nos dias 15, 16 e 17 de
novembro de 2013, os turistas além de
saborear a melhor carne de sol do Nordeste, terão a oportunidade de obter informações geológicas
sobre os corpos pegmatíticos, comercio e
artesanato mineral de gemas que compõem um tipo de turismo cultural com cunho econômico,
além de conhecerem o conjunto geológico e geográfico que formam esta região, que obviamente despertará o interesse dos
visitantes. “Os fatores geológicos, históricos e socioeconômicos envolvidos
representam um conjunto de características que podem ser oferecidas como
atrativo turístico para os visitantes,
explorando o potencial já existente.” Frisou
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