OS DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA PEQUENA MINERAÇÃO NA PARAIBA

Resumo do trabalho "OS DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA PEQUENA MINERAÇÃO NA PARAÍBA."  apresentado no XXV Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa & VIII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, Goiânia – GO.Trabalho de autoria do Geólogo e professor do Curso Técnico de Mineração do IFPB – Campus Picuí Francisco de Assis Souza, e do técnico em mineração

 O evento aconteceu,  no Centro de Eventos da UFG em Goiânia/GO, foi direcionado a pesquisadores, profissionais, gestores, professores e estudantes das instituições de ensino e pesquisa dos setores mineral, metalúrgico, petrolífero, ambiental e de recursos hídricos. Também para empresas de serviços, consultoria e demais profissionais das áreas de mineração, metalurgia e meio ambiente.
           

O subsolo paraibano é constituído em grande parte por rochas e minerais  de grande valor econômico e nos municípios onde são explorados, têm um peso marcante na economia interna e no desenvolvimento social da população, sendo na maioria das vezes extraídos através dos garimpos e mineradoras de pequeno e médio porte. Merece destaque a Província Pegmatítica Borborema, inserida nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte na mesorregião Seridó Oriental. A atividade é rudimentar, intensiva em mão de obra barata e carente de recursos, sem avanços  tecnológicos e pesquisas exploratórias.

 O extrativismo mineral continua sendo a principal forma de extração das riquezas do nosso subsolo, empregando-se métodos e instrumentos rústicos, com trabalho executado de forma manual, sem planejamento logístico nas operações de extração do minério, o que dificulta a exploração e um melhor aproveitamento do corpo mineralizado. O completo desconhecimento sobre legislação mineral  causa grandes impactos ambientais nas áreas de extrações e a falta de equipamentos de proteção individual – EPI’s  tornam  os trabalhadores sujeitos a contração de doenças ocupacionais.

 A falta de pesquisa geológica básica e planejamento exploratório causam extração predatória e passivos ambientais marcantes. A venda da produção mineral na forma bruta, sem agregação de valor monetário e  as relações desfavoráveis entre pequenos mineradores e atravessadores na comercialização do produto, atuam como gargalo na sustentabilidade da pequena mineração, cuja resolução deverá estar atrelada ao fortalecimento do cooperativismo através do planejamento tecnológico, exploratório, mercadológico e ambiental.

O Trabalho completo encontra-se nos anais do evento. 

Francisco de Assis Souza-  Geólogo e professor do Curso Técnico de Mineração do IFPB – Campus Picuí
Antônio de Pádua C. de Lima Sobrinho-Técnico em mineração

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