O potencial mineral do Rio Grande do Norte, responsável
por mais de R$ 1 bilhão em investimentos nos últimos três anos, será fator
determinante para construção do primeiro porto privado do estado via concessão.
De acordo com os dados do Governo do Estado, via
Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SEDEC), os estudos e análises técnicas
apontaram a perspectiva de crescimento do setor como o principal fator para
viabilizar a instalação do equipamento na cidade de Porto do Mangue.
Durante reunião no último dia 31, em Porto do Mangue, o
secretário do Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, representando a
governadora Rosalba Ciarlini, destacou a importância do porto para logística do
estado e o fortalecimento do setor produtivo local.
"O Rio Grande do Norte é hoje foco de atração de
investimento em diversos setores da economia. A construção do porto privado
garantirá ao setor produtivo um equipamento com capacidade para atender o
escoamento da produção tanto do setor mineral como de diversas atividades
industriais, além de ser mais um empreendimento para melhorar a infraestrutura
logística do RN".
No encontro, que reuniu o prefeito de Porto do Mangue,
Francisco Gomes da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves,
e equipe técnica da Federação das Indústrias do RN (FIERN) foi assinado um novo
termo de cooperação entre o município e a FIERN para elaboração do projeto de
construção do Terminal Portuário.
Em dezembro, o Governo do Estado e a Prefeitura de Porto
do Mangue já tinham assinado um termo de cooperação que trata do apoio técnico
do Governo para o projeto e análise da necessidade de obras estruturantes.
A expectativa do município é que o lançamento do edital
ocorra nos próximos meses e a previsão para início de funcionamento seja de
cinco a seis anos. Análises trabalham com a estimativa que o porto movimente
com minérios 2,5 milhões de toneladas/ano.
Operação - A operação do novo porto será feita na modalidade
transshipment, onde a carga é transferida diretamente de uma embarcação
aquaviária para outra, sem passar por terra.
A carga é transportada pela malha rodoviária até a zona
portuária, descarregada e empilhada para em seguida ser transportada via barcaça
até o atracadouro offshore para o navio graneleiro que fará o transporte final
da carga.
Esse tipo de modalidade de operação viabiliza o
carregamento de navios de grande porte mesmo onde a costa é rasa, além de
reduzir o custo de investimento em instalação portuária.
Fonte: Jornal de Fato / Via Site do Carinha da Net
Comentários
Postar um comentário