Escritora Picuiense lança o livro : “PICUÍ DO SERIDÓ: SÉCULO XX - Parte I (1900 – 1950)”

No próximo dia 1º de novembro, será lançado “Picuí do Seridó: Século XX – Parte I (1900 – 1950)”, livro que faz parte da trilogia “PICUÍ DO SERIDÓ”, da advogada, jornalista e escritora Fabiana Agra. A obra conta a história de Picuí e do Seridó Oriental da Paraíba ao longo dos séculos: o primeiro volume – “Picuí do Seridó: dos primórdios até 1930”, lançado em 2011, fez o resgate documentário do lugar como fazendo parte da “Ribeira do Seridó”; seguindo o curso do rio de mesmo nome, a autora contou a história do Seridó Oriental e de parte do Curimataú da Paraíba desde a pré-história, passando pelo massacre dos índios tarairiús, pela concessão das primeiras sesmarias da região, até o nascimento da República e o seu reflexo sobre o município.

 O último livro da série, ainda em fase de conclusão, fala de um Picuí que atravessou a ditadura militar, viveu intensamente os anos 1980, e viu o alvorecer do século XXI.

No segundo volume da trilogia, que será lançado inicialmente em Picuí, à escritora continua a desvendar a história do lugar e, de quebra, relembra acontecimentos que marcaram não somente aquele município, mas a Paraíba, o Brasil e o resto do mundo. É o Barão de Araruna sendo apresentado aos seus conterrâneos; é o herói de guerra Amando Cunha, que salta das páginas do livro com uma baioneta em punho; é a peleja secular das famílias Venânio e Pereira; é a trajetória do deputado Coronel Lordão.

Em mais de 300 páginas, cujo prefácio é da lavra do renomado historiador paraibano José Octávio de Arruda Mello, a autora passeia pelos acontecimentos mais significativos da região e aproveita para desvendar vários mistérios locais, além de dirimir muitas dúvidas que até então cercavam a história do lugar, dentre eles destacando-se a origem da rixa histórica entre as cidades de Picuí e Cuité; a transferência da sede da comarca de Cuité para Picuhy; as primeiras ruas da vila; a lenda do “pássaro de Aruanda”; o início da mineração em solo picuiense; o trem que nunca chegou a Picuí; a passagem de Schwennhagen pelo Seridó; os pioneiros do protestantismo na região; a importância do tântalo picuiense na Segunda Guerra Mundial. De quebra, a escritora revisita as histórias das figuras históricas Barão de Araruna, Silvino de Macedo e Graciliano Fontino Lordão, trazendo à tona vários detalhes de suas trajetórias até então desconhecidas.

Fabiana Agra ressalta que a obra é de cunho jornalístico e que a novidade reside na reunião de centenas de eventos históricos que foram interligados ao cotidiano do povo seridoense e curimatauense, conferindo unidade à região do antigo município de Picuí.


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