A atividade mineral do município de Picuí, apesar de
constituir alternativa de trabalho regional, desempenhando importante papel na
fixação da população durante a seca, consistindo em grande forma de
representatividade econômica na renda regional apesar do apoio
recente dos órgão e instituições, ainda é carente de recursos e de mão obra
qualificada na execução e acompanhamento da atividade.
Segundo o
pesquisador e técnico em mineração Antônio de Pádua Sobrinho(Foto) os desafios
para o desenvolvimento sustentável da pequena mineração da região estão
relacionados à falta de pesquisa mineral, mapeamento geológico básico,
atividade mineira sem planejamento, degradação ambiental, falta de capacitação
técnica e de organização, presença do atravessador na compra do minério, ou
seja, a falta de logística. Esta situação reflete a precariedade do setor
mineral e das condições sócio econômicas dos garimpeiros do Seridó paraibano
desde o início do século XX até os dias atuais.
Para Sobrinho uma forma para
vencer estes desafios é por meio de um trabalho, dotando-as de
logística capaz de integrar toda cadeia produtiva: pesquisa, lavra, transporte,
beneficiamento, venda do produto no mercado, meio ambiente (EIA-RIMA, PRADs),
capacitação, segurança do trabalho e saúde do garimpeiro, compra de
equipamentos de acordo com a necessidade dos mineradores, legalização de áreas
junto ao DNPM, contratação de técnicos especializados em “blaster” em
geologia, mineração e de segurança do trabalho.
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